quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Mulheres de todo o mundo reúnem-se no Haiti para formar o Acampamento Feminista Internacional.
Feministas unem-se pelas haitianas.
A proteção das mulheres e reconstrução do país é o principal objectivo de um novo projeto. Aposta-se ainda na comunicação para a divulgação de dados importantes.
Mulheres de todo o mundo reúnem-se no Haiti para formar o Acampamento Feminista Internacional.
O objetivo e reforçar o apoio e proteção às haitianas, mas também, reavivar o movimento feminista do país. Num cenário de caos e total destruição, mulheres e crianças ficam mais desprotegidas. Além dos danos físicos e psicológicos sofridos durante o terramoto, estão a mercê de atividades de tráfico humano, abusos sexuais e violência de género. Há muitas gestantes a necessitar de ajuda e os técnicos especializados são poucos para tanta demanda.
Nesta acção destacam-se três feministas haitianas: Myriam Merlet, Anne-Marie Coriolan e Magalie Marcelin. Segundo a agência Adital, o acampamento será um espaço de atendimento e solidariedade às vítimas. Pretende-se que aja em defesa dos direitos das mulheres no Haiti que preste apoio às organizações femininas latino-americanas na reconstrução do país, e ajude a levantar o movimento feminino existente antes do sismo. Está programada uma actividade nacional para dar visibilidade às mulheres: O Dia de Homenagem Mundial às cidadãs que morreram no desastre a 8 de Março – Dia Internacional das Mulheres.
A comunicação é um instrumento fundamental no levantamento de um país e sua população. Por esse motivo, organizações de comunicação do Brasil promovem a campanha «Rádio e solidariedade». As entidades entregam rádios a pilhas à população para que possam receber informações de utilidade pública, como conselhos de higiene. Comunicadores sociais voluntários instalam transmissores e dão formação ao povo haitiano.
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